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Professora Iolanda Castro propõe criação do Programa Municipal de Equoterapia em Palmas

Projeto visa tratamento terapêutico para pessoas com deficiência por meio do uso do cavalo como agente de reabilitação

03/07/2025 às 14h17
Por: Redação
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Professora Iolanda Castro, vereadora de Palmas
Professora Iolanda Castro, vereadora de Palmas

A vereadora Professora Iolanda Castro protocolou na Câmara Municipal de Palmas o Anteprojeto de Lei que propõe a criação do Programa Municipal de Equoterapia como método terapêutico de tratamento para pessoas com deficiências físicas, mentais ou necessidades especiais. O requerimento apresentado reforça o compromisso da parlamentar com a inclusão e a saúde integral da população palmense.

A equoterapia é uma abordagem terapêutica reconhecida nacional e internacionalmente, que utiliza o cavalo como facilitador de ganhos motores, cognitivos, emocionais e sociais.

“Essa proposta representa mais do que um avanço terapêutico. É uma ferramenta humanizada de promoção da saúde e da dignidade das pessoas com deficiência”, destacou a vereadora.

Segundo a justificativa do projeto, o movimento tridimensional do cavalo — similar ao caminhar humano — ativa respostas neuromotoras que auxiliam no desenvolvimento do equilíbrio, coordenação motora, tônus muscular, além de favorecer autoestima, concentração e socialização. A prática é respaldada pela Lei Federal nº 13.830/2019, além de ser reconhecida pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

O projeto prevê que o Poder Executivo Municipal poderá firmar convênios com entidades públicas e privadas para garantir a execução do programa, inclusive com recursos financeiros e estruturais. Também estabelece que os critérios de participação, avaliação e acompanhamento dos beneficiários serão definidos em regulamento próprio.

Para a vereadora, a implantação da equoterapia no município de Palmas é uma medida concreta de valorização da vida, da inclusão e do cuidado com quem mais precisa. “Estamos plantando a semente de uma política pública que alia ciência, empatia e transformação social. E contamos com o apoio dos colegas vereadores e do Executivo para que esse sonho se torne realidade”, concluiu Iolanda Castro.

O anteprojeto agora aguarda tramitação na Casa de Leis e poderá ser futuramente transformado em Projeto de Lei de iniciativa do Executivo, conforme previsto na legislação.

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