As propostas reforçam a necessidade de igualdade no atendimento ao público e a valorização da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como instrumento essencial de comunicação.
Um dos projetos prevê a obrigatoriedade de conhecimentos básicos de Libras nos concursos públicos da capital. A parlamentar destaca que, assim como já é comum a exigência de noções de informática ou de língua inglesa em determinadas seleções, é fundamental que os servidores municipais tenham a capacidade mínima de comunicação com pessoas surdas.
“Nós temos que dar direito de igualdade no atendimento a todos os nossos irmãos e irmãs palmenses. E temos um número importante de cidadãos que apresentam alguma deficiência e precisam desse suporte”, ressaltou a vereadora.
Outro projeto em tramitação propõe que todas as unidades de saúde do município contem com pelo menos um profissional capacitado em Libras. A iniciativa surgiu a partir de relatos da própria população. Em uma ocasião, uma cidadã enviou à parlamentar o recorte de uma reportagem sobre o tema, contando que presenciou uma pessoa surda deixar uma unidade de saúde sem atendimento adequado por não conseguir se comunicar.
“Isso mostra a urgência da nossa luta. Quando uma pessoa surda não consegue explicar sua dor ou necessidade em um posto de saúde, estamos falhando como sociedade. Precisamos garantir atendimento digno e acessível para todos”, afirmou Iolanda Castro.
As propostas reforçam o compromisso da vereadora com políticas públicas inclusivas e representam um passo importante para consolidar Palmas como uma cidade mais justa e acessível.