A população do Jardim Aureny III recebeu neste sábado, 27, uma ação extramuro de prevenção à leishmaniose visceral (calazar), organizada pela Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) da Secretaria Municipal de Saúde (Semus). As atividades ocorreram das 8 às 12 horas em dois pontos estratégicos do bairro: a Unidade de Saúde da Família (USF) Laurides Milhomem e a Escola Municipal Maria Júlia Amorim Soares Rodrigues.
Durante a mobilização, os tutores puderam encoleirar gratuitamente seus cães com o acessório repelente e também realizar testagem para a doença. A iniciativa amplia o alcance das medidas de proteção e facilita o acesso da comunidade aos serviços de saúde animal.
Moradora do Aureny III há 5 anos, a professora Mônica Suelen Martins, de 35 anos, aproveitou a oportunidade para colocar a primeira coleira em seu cachorro Foguinho, de 5 anos. “A vacina da raiva dele já está em dia e achei muito importante ter esse serviço perto de casa. Vim acompanhada do meu filho, Enzo Gabriel, de 8 anos, e aproveitamos para garantir a proteção do nosso pet”, contou.
O serralheiro Marcos Alves, de 32 anos, também compareceu e falou sobre a rotina dos seus dois cães com a UVCZ. “O Thor, de 5 anos, já usa a coleira, e hoje trouxe o Sadam, de 4 meses, para receber a dele. Em breve vou levá-lo para tomar a vacina da raiva. Sempre mantenho o quintal limpo para não dar mosquitos e gostei muito do atendimento da equipe da UVCZ. Moro aqui desde 2008 e ações como essa ajudam bastante”, destacou.
A artesã Carina Carvalho de Sousa Castro, de 31 anos, participou da ação acompanhada do marido Alexandre Castro, de 35 anos, motorista, e dos filhos Nicolas Gabriel, de 6 anos, e Rebeca, de 8 anos. Juntos, levaram o cão Billy, de 11 meses, para colocar a primeira coleira. “Estamos no bairro há 21 anos e sempre cuidamos bem do nosso quintal. Essas ações extramuros facilitam muito o acesso, porque nem sempre conseguimos ir até a UVCZ”, ressaltou Carina.
De acordo com a UVCZ, o encoleiramento de cães é uma das estratégias mais eficazes para prevenir a transmissão da leishmaniose visceral, uma zoonose que pode afetar animais e seres humanos. A recomendação é que os tutores mantenham as vacinas em dia, cuidem da limpeza dos quintais e estejam atentos aos sinais da doença nos animais.